Uma análise sucinta sobre a inversão dos papéis na produção de conteúdo e informação.
É fato que a comunicação mudou. Isso ninguém pode negar. Mas algo que continua é a importância que as informações possuem em uma sociedade.
Com a expansão da internet e a melhoria na acessibilidade, a forma de comunicar deixou de ser algo estritamente dos meios de comunicação tradicionais (TV, Jornal, Rádio…). As pessoas deixaram de ser meramente expectadores e passaram a ser agentes da construção da notícia.
Hoje vemos que quem faz as notícias, muitas vezes, são os blogueiros, os artistas ou até mesmo os anônimos. Se antes só sabíamos aquilo que a imprensa tradicional informava, hoje o papel se inverteu.
Temos aqui alguns bons exemplos:
- A TV Vanguarda (regional afiliada à Globo) possui um aplicativo para receber informações dos telespectadores;
- O Programa Fantástico que sempre apresenta conteúdos que “bombaram” na rede;
- O Programa da Eliana e o quadro “Famosos da Internet”;
- O Portal Veja SP que se rendeu aos posts nos estilo lista e não cansa de contar as fofocas com aquele ar de suspense (E eu detesto!);
- O próprio SBT e a “cara de pau” de utilizar a hashtag #ÉdeCasa, no dia a estreia do Programa na emissora “rival”.
Talvez você não tenha parado para pensar nisso. No fim, a grande mídia vai mostrar o resultado dos conteúdos gerados pela população como um espelho, que reflete nada além do que apresentamos. Mas será que este conteúdo reflete o todo ou uma parcela mais “privilegiada” pela tecnologia? Será que estamos sendo bem representados pela parcela que realmente está, a todo tempo, gerando informação, apresentando uma opinião? De quem é a vez?
E podemos ir além… Independente de quem é o detentor da informação, qual é o reflexo que queremos mostrar? Algo a se pensar.
PS: Este site também é para os filósofos…
